Eu não tenho nada contra animais. Mas, no meu modesto modo de ver, há uma hierarquia de valores onde o Homem, evidentemente, está acima. Vejam o caso de um Safari no Rio Grande do Sul, vítima de uma epidemia de Tuberculose. A epidemia foi confirmada pelo laboratório de patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e o procedimento padrão nestes casos, para a proteção dos animais nativos, rebanhos e até mesmo de seres humanos vulneráveis à doença, é o sacrifício de animais contaminados, evitando assim a disseminação da bactéria. Isto estava sendo feito, normalmente, até que um grupo de “ativistas” entrou com uma ação judicial para “impedir a aniquilação cruel dos pobres cervos” Uma liminar favorável foi concedida e estão todos lá, vibrando pela “vitória”, enquanto põe em risco grande parte da fauna local, dos rebanhos que alimentam a cidade e dos próprios cidadãos. É ou não é um ativismo irracional?